Titular: Helio Fernandes

sexta-feira, 27 de março de 2015

A CONTRADIÇÃO DE GRAÇA FOSTER. RENAN E CUNHA DEVIAM DEIXAR OS CARGOS. FALTA DE IDONEIDADE.

HELIO FERNANDES.
27.03.15
A Republica nasceu em crise, de empossou depois doe um golpe, viveu até hoje em crise, entre um golpe e outro. Dois deles, chegavam ao fim (tudo tem fim) mas já preparavam a volta, com a realidade de novo período, arbitrário, autoritário, atrabiliário, ou mistificado á moda casa.
Que em determinado momento chamaram de "democracia á brasileira".  E o grande Sobral Pinto logo respondeu: "Á brasileira só conheço peru". Foi preso, isso era rotina para os que só sabiam viver em liberdade, defendendo a liberdade, se sacrificando por ela.
Só que agora, a crise constitucional tem outros contornos e terá consequências imprevisíveis. A Constituição diz que os "Poderes são harmônicos e independentes entre si". Mas o que existe é um confronto permanente e até Judiciário descumprem e até desconhecem a Carta Magna rasgando-a, desrespeitando-a.
O executivo, com uma presidente incompetente, arrogante e imprudente, não respeita o Legislativo. Combatida de todos os lados, tenta se afirmar desconhecendo ou despreparado o Legislativo. Não a Instituição propriamente dita, mas o presidente da Câmara e do Senado, dois personagens inúteis, que investigados pelo maior inquérito de corrupção já acontecido no Brasil, procuram se salvar, carregando com eles, na mesma correnteza a chefe do poder Executivo.
A República está pá beira do caos, pela falta de respeitabilidade geral. Alem dos problemas comuns ou incomuns de um país, preciso acrescentar a falta de respeitabilidade dos personagens. Eduardo Cunha, Renan Calheiros com o passado que têm, não poderiam presidir a Câmara e o Senado. Duas excrescências.
Dona Dilma não tem o mínimo de condições para ser presidente da República. Sendo a primeira mulher a atingir o cargo, é tão visível e inesquecível a sua incompetência, que teremos que esperar tempos inimagináveis e incontáveis para que outra mulher chegue á mesma posição, a mais alta do país.
E o supremo Tribunal Federal, (o mais alto Judiciário) depois de ter apressada insensatamente, validado a “anistia ampla, geral e irrestrita”, (um absurdo colossal) acaba de cometer um ato inacreditável, colocando o ministro Dias Toffoli como o quinto membro da Segunda turma, que julgará a operação Lava-jato.
Esse Ministro Dias Toffoli é o mais vulnerável dos membros do Supremo. Acusadissimo pelo jornal “Estado de S. Paulo”, por irregularidades provadas e jamais desmentidas, não poderia ir para essa posição chave. Advogado do PT, Advogado da União, transferido para a acusadissima casa Civil da época, se constituía no sonho do PT, dos acusados na Lava-jato e da própria presidente Dilma. Que há oito meses não preenche a vaga de Joaquim Barbosa, “apostando” num possível empate na Turma.
Que não acontecerá mais. Só que sem a menor respeitabilidade, sensibilidade pela toga, no mesmo dia vai ao Planalto “conversar” com Dona Dilma.
A palavra para definir esse encontro é inominável. Mas que os dois, o Ministro e a presidente rotularam de coincidência. Alem da falta de seriedade, a mistificação com eles mesmos, com o Supremo e com a opinião pública.
Duvido que algum historiador respeitado (pouquíssimos) encontre desgaste igual para os Três Poderes, nos 125 anos de República. (Que não é e continua não sendo a dos nossos sonhos, na definição memorável do grande Saldanha Marinho).
E isso vai durar muito tempo. Enquanto quase todos esses personagens estiverem envolvidos na Lava-jato, não haverá tranquilidade para o povo brasileiro. E pela quantidade de personagens envolvidos e investigados, impossível prever quanto tempo para chegar a uma conclusão, e para condenação de tantos que por enquanto roubam a cena. Eu disse ROUBAR a cena? Isso é o obvio, depois de roubarem a Petrobras.
Como fazem discursos, exigindo, “renuncia, Dilma”, podemos acrescentar: “Renunciem Temer, Cunha, Renan”. Talvez melhorasse politicamente embora não econômica ou administrativamente.
Graça Foster.

Para um plenário praticamente vazio, ao contrario dos outros depoimentos, repetiu o que já disse nos inúmeros depoimentos, como presidente e ex-presidente. Duas contradições. 1- "Aprendemos muito com a operação Lava-jato". Logo a seguir: "A operação Lava-jato provocou desemprego e a impossibilitação de contratarmos pessoas para os mais diversos setores".

Ora, a Lava-jato não provocou desemprego. Como ela disse, "depois da Lava-jato a Petrobras será muito melhor". Como é fácil de perceber, completamente perdida. Os deputados do PT não faziam perguntas, exaltavam a depoente. "A senhora é uma grande brasileira", ou então "é uma honra conhecer a senhora". Ninguém falou ou perguntou sobre a falta de fiscalização como a que provocou "prejuízos de 88 BILHÕES", como ela mesma colocou publicamente, contra a vontade de Dona Dilma, o que provocou sua demissão. Ninguém se lembrou do fato.

Consciente do grande ambiente favorável a ela. Dona Graça partiu para a divulgação elogiosa, esquecendo os "crimes dolosos" cometidos contra a empresa. Gastou um longo tempo relatando os prêmios que a empresa recebeu. E textualmente exaltou a ela mesma: "Fui a única presidente que ganhei maior premio, considerando o Oscar do petróleo".

Satisfeitíssima, e o plenário gritando, "ninguém conhece a Petrobras como a senhora". Todos sem parecer perceber, que conhecendo tanto a Petrobras, não devia ter deixado acontecer o que aconteceu. 88 BILHÕES de prejuízos, e elogios em cima de elogios. Espero que não seja chamada para novo depoimento, total perda ou desperdício de tempo.

Versão arriscada.

Os maiores jornais do mundo, impressos e no site, influenciaram a opinião publica, com a versão sem prova: o avião que caiu nos Alpes, matando 150 pessoas, "foi derrubado, deliberadamente pelo copiloto". Depois do instante de revolta geral, surgiu o bom senso e a pergunta: mas afinal onde estão as provas? E a duvidas dos críticos e especialista: as investigações serão deturpadas, indo no caminho da participação do copiloto? No momento em que escrevo, tudo é especulação.

PS- O PMDB fez pesquisa cujo resultado deveria ser a criminalização de políticos, governantes, administradores. Os cidadãos que moram num lugar e levam horas e horas para irem e voltarem para onde estudam ou trabalham.

PS2- O Rio, que já foi Distrito Federal e Estado da Guanabara, é um dos melhores exemplos. Tem população fica de 6 milhões de habitantes. Mas diariamente, 1 milhão e 200 mil pessoas transitam por aqui, geralmente da Baixada.

PS3- É um crime que não prescreve nem preocupa os que governam o estado e município. Alem do mais, o transporte é péssimo, não existe trem ou metro, a população fica sufocada e abandonada. A baixada deveria ser um estado independente.
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Helio,

Marcos Noronha -  Jundiaí- SP. É incrível como essa quadrilha petista que conseguiram a cargos públicos, eis que na iniciativa provada, não passariam sequer no teste de competência, ficam enaltecendo essa presidente louca, desvairada e mentirosa. Estou com você neste aspecto.

Helio.


Você tem notícias do Charlie. Se tiver mande por favor. Lindalice Queiroz –RJ.

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