Titular: Helio Fernandes

sexta-feira, 13 de março de 2015

DILMA E TOFFFOLI NÃO MENTEM, EXAGERARAM NA COINCIDENCIA. O MINISTRO DA EDUCAÇÃO DESAPARECIDO.

HELIO FERNANDES
13.03.15

Dona Dilma adora transparência, admira coerência, acredita em coincidência. Na terça-feira, inesperada e surpreendentemente, Dias Toffoli já indicado presidente da Segunda Turma que julgará os investigados na Lava-Jato. Transformados em acusados ou réus, foi recebido no Planalto.

A visita foi tão estranha e inacreditável, que provocou muitos comentários, inclusive desde repórter. No fim da quarta, a presidente publicamente tentou “salvar” o primeiro item desta relação, a visibilidade ou transparência.

O segundo item, coerência, como é do estilo, habito e comum nela, todo embaralhado. Ontem tratei do assunto, mas é inesgotável, continuo. Textual: de Dona Dilma: “Essa audiência-encontro estava pedida desde 18 de dezembro”. Rigorosamente verdadeiro. Só que quem solicitou a audiência, era o Dias Toffoli, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nenhum interesse dela ou insistência dele. Agora, o Dias Toffoli, quase presidente da Segunda Turma, do Supremo Tribunal Federal, (STF) foi imediatamente notificado de que seria recebido na manhã seguinte, ás 8 da manhã, quando o dia vai nascendo.

E começaram as explicações confusões. Dona Dilma: "Não tive tempo nesses três meses, foi coincidência, abriu uma brecha na agenda, pura coincidência, nada mais do que isso". Dias Toffoli: "Nem me lembrava mais, fui chamado, compareci, não falamos de Lava-jato, coincidência". Ficaram conversando 1 hora e 30 minutos, o tempo todo sobre uma linha num mapa eleitoral.

Como dizia um famoso jogador de futebol, sobre atraso de salários: "Os clubes fingem que pagam, nós fingimos que jogamos". Transferindo para a realidade política: Dilma e Toffoli fingem que não falaram de lava-jato, todos acreditam que não falaram mesmo.

Como Dilma é sempre generosa, carinhosa, cuidadosa, recordou para Toffoli seu próprio passado. Você fez carreira portentosa. Começou como Advogado do PT, depois Advogado Geral da União, mais tarde transferido para a Casa Civil.

O Lula então teve a ideia de nomear você para o Supremo, onde sua carreira atingiu o apogeu, e ainda vai mais, muito mais longe. O PT, eu e o Lula nos orgulhamos de você. 1 hora e meia, 45 minutos, passam rápido. Mas a história não é tão rápida, embora não seja construída e eternizada com coincidências.

O médico estrategista o doente (?) terrorista.

O desvairado Ministro da Educação, CONVOCADO para depor na Câmara, teve 15 dias para comparecer, seria dia 11. No dia 10, foi para o hospital, recomendação do médico. Eduardo Cunha recebeu o comunicado, comentou "Não tenho pressa, algum dia o Ministro terá que deixar o hospital".

 O presidente da câmara foi depor na CPI da Petro. Nenhuma pergunta, só aplausos de todos os lados. Ungido, sagrado e sacramentado, reconheceram, de forma quase unânime, "seu passado é ilibado". Diante disso atacou desabridamente o procurador geral. "Ele devia dizer que não é candidato”.

Resposta.

Lenita, Maira, Jorge, Otávio, Cilene, Agildo, de vários endereços, pedem noticias sobre o Charlie. Todos querem, mas nem eles têm. Anteontem, quarta, o semanário não circulou. Estão com problemas de distribuição e na redação.

Eram 10 chargistas, ficaram 4, não dá para fazer um jornal de alta qualidade, como antes. A distribuição também está difícil. Tem proposta de vender assinatura (falam em 300 mil) e entregarem nas bancas apenas de Paris.

Acreditam que resolverão tudo, recebem apoio e solidariedade de todos os lados. Mas só isso não basta. De Curitiba, Carlos diz que o blog é satisfação diária. A afirmação, retribuição que agradeço.
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Helio Fernandes – Tribuna online

Estou entre os milhões de desempregados no Brasil. Perdi meu emprego, fiquei nos seguro desemprego, e não mais encontrei um posto de trabalho. Teve um dia que andei durante o dia todo, batendo de porta em porta e nada. Igual a mim, encontrei outros no desespero. Tentei de tudo. Nem sei o que fazer. Apesar de desempregado sou uma pessoa preparada e com bom conhecimento.

Sei que no Brasil, é grande a preocupação dos trabalhadores, dos sindicatos, das autoridades e dos estudiosos de problemas sociais, a despeito de não possuirmos dados precisos sobre o desemprego, isto porque, enquanto o IBGE fala em taxa de 12%, a Fundação Seade/Dieese fala em 18% na região metropolitana da Grande São Paulo.

A verdade é que temos, hoje, em qualquer família alguém desempregado. O desemprego causa vários problemas: para o desempregado, para a família e para o Estado. Para o cidadão desempregado e sua família, o desemprego provoca insegurança, a indignidade, aquela sensação de inutilidade para o mundo social. 

Afinal de que adianta o voto, se o candidato mente, conforme você mesmo vem apontando em sua matérias, quanto as promessas de Dilma na campanha eleitoral que a reelegeu presidente. Compartilho da sua opinião. 

Marcelo Gusmão – Rio de Janeiro – RJ.                                             

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