Titular: Helio Fernandes

terça-feira, 7 de julho de 2015


RENAN E CUNHA "HERDEIROS" DO NADA. ESTAMOS EM PLENA SUCESSÃO DE 2018. COM PERSONAGENS, H-O-J-E, DE 45 A 85 ANOS. RESPOSTA A UM CANALHA ESCONDIDO.

HELIO FERNANDES
07.07.15

A Democracia da Grécia reviveu de séculos. Com desespero, emoção, ansiedade, mas sem rompimento das instituições. A semana inteira que redundou no referendo foi de intensos, demorados e contraditórios debates. Em plena rua, manifestantes, sabendo que estavam protegidos e garantidos por séculos de Democracia.

A divisão visível, mas não era total como equivocadamente as pesquisas divulgavam. Até no próprio domingo tentavam convencer a comunidade que estava em 50 por cento para cada lado. Mas em pouco tempo o NÃO pulou pra 61 por cento, e o SIM regrediu para pouco mais de 35 por cento.

Toda a "Troika", (direção do BC da UE, FMI e administração da UE da austeridade), faziam campanha para o SIM, e acreditavam na vitória, no próprio domingo tocavam telefonemas e mensagens e marcavam encontros. Numa coisa concordavam: "O povo da Grécia atendeu o pedido do Primeiro Ministro e votou com ele".

Tsitris insistiu o tempo todo: "Se houver vitória do SIM, renunciarei imediatamente". No próprio domingo falou: “Decisão corajosa do povo". Angela Merkel não gostou e disse ao presidente Holland.

Ontem, segunda, logo pela manhã, Dona Merkel foi para Paris conversar com o presidente da França. O curioso: em dezenas e centenas de anos, França e Alemanha lutavam abertamente pela bipolaridade da Europa.

A Grécia na incerteza.

Muitos encontros ontem, segunda, de um lado e do outro. O Ministro da Fazenda pediu demissão imediata e irrevogável. No próprio domingo falou com Tsitris, justificou com o fato de ter sido comparado a política da ”austeridade”, com “atos de terrorismo”. O que é rigorosamente verdadeiro.

Hoje, terça: o primeiro encontro entre personagens dos dois lados.

Há cinco anos a Grécia vem pagando a dívida e devendo mais. Há cinco anos o povo vem sendo submetido ao regime de austeridade e cada vez está mais pobre. Não será usando a emergência de conversas e desconversas, que resolverão alguma coisa. Mas os atos e os fatos não se estabilizarão, assim como afetos e desafetos não se consolidarão por causa de ouros ou desdouros. Ou euros.

PS- O New York Times publicou matéria sobre o ex-presidente da CBF, com dados interessantíssimos. 1 – Mario pagaria oito milhões de dólares (mais ou menos 26 milhões de reais) como multa. 2 – Teria direito então a ficar morando no apartamento que tem em Nova Iorque.

PS2- Surpresas. 1 – Como é que Marin arranjaria 26 milhões de “uma hora para outra?”. 2 – Como pode possuir um apartamento perto da Quinta Avenida, se nunca teve emprego remunerado?

PS3- Surpreendente: como é que advogados dele conversam com a Procuradoria de “Nova Iorque, se está preso na Suíça”? Pode ficar até um ano sem ser extraditado. Um advogado especialista, e que trabalha na Suíça, conversa com o repórter em sigilo.

PS4 – Textual: “É uma jogada magistral”. Sai da prisão, vai para o apartamento de Nova Iorque, em liberdade se for extraditado, todo o tempo de duração do processo terá passado em liberdade.

PS5- Se for julgado, estará em liberdade até o julgamento. E conclui, meio irônico meio verdadeiro: “O problema maior será a origem do dinheiro”.

Resposta.

Laércio A. Madureira, desabrida e insensatamente, me chama de mentiroso, a primeira vez que isso acontece no jornal impresso ou no blog, há oito anos: "Acho absurda essa sua ideia de que comprou a Tribuna sem dinheiro". E a seguir insistindo, autoritário e desprezível.

"Conte toda a verdade, o presidente Juscelino deve ter ajudado o senhor. E o então governador Carlos Lacerda não deixaria de ajudar o senhor". E autoritário, intimidativo, arbitrário como se fosse um militar da reserva, que não esquece: "Conte toda a verdade, não esconda nada".

Não ia responder, até o nome dá impressão de pseudônimo, mudei de ideia apenas em atenção aos leitores que fazem perguntas para preencher duvidas, (já respondi milhares no jornal e no blog), sem o caráter fascista desse “Laércio Madureira".

Quando assumi o ativo e passivo da Tribuna, já havia terminado o mandato ha mais de um ano, vivia na Europa. Alem do mais eu não falava com ele desde o primeiro dia do seu mandato, como qualquer um sabe muito bem, fiz duríssima oposição a ele, fui censurado e proibido de falar na TV. Só fui encontrar com ele em 1966, na casa do ex-ministro Renato Archer. Eu havia lançado o que chamo de "recuperação de relacionamento", mas tarde "frente ampla". Queria pedir desculpas, não deixei ele insistiu, um bom encontro, depois de 10 anos.

Lacerda havia vendido o jornal, estava no meio de um governo tormentoso, por que iria me ajudar? E por que eu pediria depois de uma vida inteira de oposição? Passando para mim o jornal, sem dinheiro, Nascimento Brito cumpria a base elementar do capitalismo: "Deixar de perder já é lucro".

A internet teve a grande vantagem, através de sites e blogs, de dar voz e espaço, a quem não tinha como se expressar ou se comunicar. Mas veio a enorme desvantagem: fez surgir crápulas, calhordas, gente sem caráter como esse insignificante sem nome, tem que viver de pseudônimo.

Aliás, não viveu, passa a vida diante do espelho, muito justamente se desprezando, se depreciando, construindo o epitáfio: "Aqui jaz quem tanto desvalorizou a vida, e acabou ultrajado até na morte".
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Pedro Ricardo Maximino

Ajuste fiscal" sacrificando trabalhadores e perda da noção do ridículo...

Questionado acerca da comparação de Dilma Rousseff entre os atuais delatores de investigações e os presos da ditadura, que precisavam mentir sob tortura, Marco Aurélio foi incisivo e bem-humorado, respondendo: “Prefiro a ênfase que ela deu à mandioca. Sabe que eu gosto muito de uma mandioca? Tenho plantada em casa. E é maravilhosa, é muda da Embrapa. É uma mandioca muito boa. A Dilma nunca comeu mandioca aqui em casa”. Sábia resposta, aparentemente dissociada.

Na minha opinião, a Governanta e sua trupe deveriam voltar para o catecismo, ou ao menos relembrar as sábias lições bíblicas. Em meio a visita do "Pope Francis" à America Latina, do lado de cá do Equador, algumas parábolas jesuiticas merecem ser rememoradas. 
...

Helio,

A Petrobras que é um símbolo da nossa riqueza, está adoecida. Os culpados, executivos do governo, empresários, funcionários relapsos e coniventes com falcatruas, e políticos, diria FHC, Lula e Dilma.

Não escapa ninguém. Todos suspeitos, investigados e próximos de ter provas convictas  sobre sua participação.

Resta saber quem ira puni-los de verdade. Esse Supremo Tribunal que está ai, e que deixo rolar o processo e aliviou o “mensalão”, e hoje eles estão rindo da cara do povo?

O Brasil está inquieto e isso me preocupa.

Fale a respeito disso por favor.


Mariana Paes e Silva – rio de Janeiro.

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